O Tempo não pára

Rotas Incertas (Pelo meu amigo, Frank Santos )


No meio de um encontro
Entre o conhecido e o mundo
De uma distância desconhecida
Vai observando quase tudo
De um espaço minúsculo,
Ouvindo vozes estremecidas
Em seu eu mais profundo,
Onde nenhuma razão determina
Um sentido sem que antes desista
De sonhos futuros e lutas passadas,
Tentando parar ao lado da estrada
Até que deslumbre de novo
Outros belos horizontes
Que façam seguir caminhada.


As palavras dele traduzem o que eu [ hj ] não consigo traduzir ,
expressam o que eu [ hj ] não consigo expressar.
As palavras dele hj se fizeram minhas .

Renata Cardoso

Tá rolando lá no Paço Alfândega uma expo mtoo boa de designer ,
Eu fui (na terça-feira) e me apaixonei por cada detalhe exposto.
Tempos e contra-tempos até o fds,
Que enfim chegou ...
E teve como auge o show da Nação Zumbi no Marco 0 ,
eles vieram e mostraram que de fato “RECIFE É A NAÇÃO” e a “NAÇÃO É [DE] RECIFE”.
Galera super empolgada ,com as letras no ponta da língua .
Sesi boneco detonou no Domingo com roteiros e atores muitíssimos bons.
O ruim foi que eu machuquei meu olho dormindo :( ,
Pois é ,dormindo mesmo ,e eu nem bbi :)
Hoje ,segunda-feira, amanheceu muito inchado e “pregado”,
Tive que lavar com soro ,procurei um especialista e ele passou um colírio :(
arde que é um absurdo, afffz.
O Filho da mãe ainda mandou eu dormi de luvas,
quase que eu dizia umas a ele.

Vale Lembrar dos meus encontros e desencontros nesse fds ,foi triste.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (:


Mas a frase desses dias foi :

“Vai com calma que eu tenho pressa” .

E bora simbora.

Hj eu tô te bobeira sem vontade de pensar em nada, de fazer nada. "Há um silêncio de corpo e coração tão singular dentro dessa pluralidade que eh o meu ser."
E eu fico aqui usando palavras reptidas, mas pensando direitinho quais as palavras que nunca foram ditas [?].
Tudo que sinto hj "Vander lee" traduz em meio a [essas minhas] repetidas palavras.


Onde Deus Possa Me Ouvir (Vander Lee)

Sabe o que eu queria agora, meu bem...?
Sair chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém.
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui pode sair.

Adeus...

De fato esse fds foi mtoo estranho.

Na sexta eu não fiz questão de rizoto ,logo de rizoto, meu prato favorito. Mainha não palestrou (porque ela num reclama ela faz palestra ,rsrs)
No sábado painho discute comigo e DIZ que EU tô certa - sem ironias que é mais estranho.Eu vou num xurra’s e não faço questão nenhuma de beber ,fico tomando suco de graviola.Eu ,EU MSM RENATA,estava cozinhando e dessa vez sem colocar fogo na cozinha ^^”.
Volto pra casa muda (eu muda :o ?!?!?!) chego em casa ,papel ,caneta e organização de palavras e fiz um textinho.(Nunca mais na minha vida eu tinha conseguido escrever nada ,mal escrevia meu nome.)
Planos do domingo deu errado e eu nem liguei.
Anahí me perguntou se eu ainda era eu...
“ Meu Deus será que eu ainda sou eu ?!?! O.O ”
Pois é amiga o que eu também não entendo.
Sem nenhum motivo especial o texto foi esse :

Tempos de silêncio e solidão

O vento frio da madrugada que entra pela janela,
Esbarra nos meus gritos silenciosos.
No silêncio
um tempo em mim eternizado pela tua ausência.
Frases, fases, Saudades
Se misturam no único desejo de te ter novamente .
Não percebi quando caiu
Não te notei saindo
E quando me dei conta,
Não tinha mais o teu olhar pra
Clarear meu medo
E me perdi dentro de mim.
Corro então tentando reverter o tempo,
E reviver a tempo
Porque sem você “o que sou?” e “o onde vou?” tudo em vão.

(Texto escrito por Renata Cardoso)

E enfim ...

Mais uma semana .

As pessoas podem não lembrar exatamente o que vc fez,ou até msm todas as palavras que vc disse...mas elas sempre lembrarão de como vc as fez sentir ...

Mario Lago

Ano novo,Vida novaaa,realizações novas tb ,personalidade antiga porém forte e marcante sem pretenções de alterações ...!!
Mais um ano se inicia com a perspectiva de que coisas boas acontecerá ...!!No meio disso tudo tava eu lendo umas coisas na net e achei esse texto de Ferreira Gullar q merecia um espaço aqui no meu blog ...

Somos uma inveção de nós mesmos

Certo dia, me dei conta de que as pessoas se inventam, de que o ser humano é uma invenção de si mesmo. Veja se não é: a gente, quando nasce, é ninguém, não tem noção de nada, nem do mundo nem de si mesmo. Com o tempo vai aprendendo e então se pergunta: quem sou eu? E, para responder, começa a definir sua identidade. Aí começa a invenção. Claro, a sociedade já existia quando você nasceu, com os valores que a constituem e os quais você adquire pela educação. São valores que as pessoas, que vieram antes de você, inventaram. O conjunto desses valores se chama cultura, desde a noção de justiça, de certo e errado, até como se prepara uma salada. Tudo isso é cultura e foi inventado, como foram inventadas a cidade e quase todas as coisas que estão nela: as casas, os automóveis, o telefone, o computador, a energia elétrica, etc., etc. Quem vive na natureza é macaco e onça; nós, seres humanos, vivemos em um mundo cultural, inventado por nós. E dentro desse mundo, as pessoas também se inventam: umas se inventam educadoras, outras artistas, outras esportistas, outras operárias, outras vigaristas. Não estou dizendo que qualquer pessoa pode ser qualquer coisa, desde que decida ser. Nada disso. Para ser esportista, por exemplo, a pessoa deve possuir determinadas qualidades sem as quais não terá êxito. Logo, cada um se inventa mas mediante suas qualidades e necessidades, e é preciso que as outras o reconheçam como tal. Não adianta eu dizer que sou Napoleão, se ninguém acredita. Este é um dado importante: precisamos que o outro reconheça em nós a pessoa que inventamos ser. Por isso, nossa invenção tem de ser plausível, verdadeira. Não nos inventamos apenas para nós mesmos mas também para o outro que, ao nos reconhecer, dá sentido à nossa invenção.

FERREIRA GULLAR